É recorrente nesta vida que eu passe por situações de comparação,
seja eu me comparando a alguém,
seja outros me comparando a alguém.
Neste segundo caso, muitas vezes há um denegrir da imagem e personalidade de uma pessoa, ao relevar alguma atitude que eu tomei que é julgada como melhor ou mais correta.
No primeiro caso, há as duas formas de comparação que eu mesma faço de mim com relação aos outros, seja de me sentir um pouco melhor, seja de me sentir um pouco pior.
Certamente isso acontece com todos nós.
Pode parecer que a comparação faz parte de nosso estado original.
Bem, mas se os sentimentos gerados são “oito ou oitenta”, de orgulho e arrogância ou de tristeza e inferioridade… Então a prática da comparação não é útil, não faz parte de uma natureza humana perfeita ou pura.
Como evitar a comparação?
Olhar para a frente e seguir o caminho de acordo com a meta, não perder tempo olhando para os lados, vendo se alguém está sendo mais rápido do que eu.
Se faço os melhores esforços que posso, se ultrapasso meus próprios limites… Então não há porque olhar para os lados. Ainda que alguém esteja correndo mais rápido do que eu, aquele é o papel, ou o desempenho dele ou dela.
E como evitar que me comparem a alguém de forma a denegrir o desempenho desta pessoa?
Não há como controlar as atitudes dos outros, mas sinto que, se eu gero essa atitude em outra pessoa, alguma parcela de erro estou fazendo, talvez sendo arrogante, ao ocultar falhas.
Para evitar tais comparações, devo ser coerente e verdadeira, ao mostrar que estou no meu trilhar da meta elevada de ser alguém cada vez mais íntegro, e também que ainda não cheguei lá, senão, não teria porque trilhar nenhum caminho… Sou passível de errar. Estar por perto das partes envolvidas, na medida do possível, ajuda a mostrar minha totalidade real.
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