[escrito em 10 de Março de 2007]
Carrego comigo um espelho.
Olham para mim e se vêem.
Perguntam quem sou
e a pergunta é refletida.
Trago comigo um grande ponto de interrogação.
Aqueles que me olham
vêem suas próprias dúvidas sem resposta.
Carrego um ponto final.
Nada me atinge.
Escuto e me calo.
Como se nada tivesse sido dito.
O passado é sempre o presente que um dia foi e hoje deu lugar a outro presente.
Só existe o presente… o presente contínuo.
E o futuro também não existe; é apenas uma projeção,
uma ilusão.
Estou presente agora e sempre estarei. Estou.
Estou.
Estou.
Estou.



























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