ver-se, por um deteminado período de tempo, livre de obrigações e cobranças, pode ser como entrar em um mágico “túnel de tempo”… enquanto passando neete túnel é possível criar experiências mais puras com relação ao entorno e à própria situação.
a aparente sensação de não estar devendo nada e/ou de não estar vendo claramente um caminho à frente traz internamente a possibilidade de escolher como se quer prosseguir: com preocupação, ansiedade, medo, desespero; ou percebendo a cena como uma dádiva, um presente raro…
sabendo-se estar em um intervalo raro de tempo, com duração indeterminada, porém certamente passageira, é possível observar o cenário, os personagens, as vestimentas e o sentido maior que envolve toda a história. É como se um ator estivesse encenando em uma peça teatral e, de um momento a outro, sem aparente motivo ou lógica, deixasse o palco, as vestimentas e o personagem para tomar seu lugar na plateia, como um expectador da peça… a trama continua, já sem ele no palco, mas não parece ter havido qualquer diferença no desenrolar da história.
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