[Escrito em 15 de outubro de 2006]
Pensamentos.
Lembranças.
Cortadas pelo agora
Pela respiração, audição, tato.
Voltar no tempo.
Repensar.
Pensar com outra cabeça.
(Mas é a mesma…)
Antigos medos, Profundos.
Angústias. Dúvidas.
Sensações.
Recolhimento.
Medo até de pensar.
Acho que deve-se enfrentar a si mesmo.
Contra seus maiores temores.
Porque muitas vezes são irreais.
Medo do senso comum.
De superstições que a sociedade cria e conserva.
São atrasos de vida.
O problema é que nascemos dentro deste vidro de conserva.
É difícil sairmos dele, principalmente porque demora a nós descobrirmos que PRECISAMOS sair dele.
Sair dessa prisão que é o medo pode ser muito difícil, mas é simplesmente o mínimo, o básico, o essencial, o primeiro passo da vida.
E quando descobrimos que, ao sair deste vidro estamos em outro ainda maior?
Até nos darmos conta disso vivemos bem, mas de repente já era.
Estabilidade. Essa sensação deve ser muito verdadeira, senão podemos nos afundar quando ela acabar.
Quantas mudanças.
Quantas pessoas apareceram e sumiram.
Quantos acontecimentos inesperados?
Quantas oportunidades.
Quantas escolhas…
Acho que vivi tantas coisas, mas tenho a certeza de que a vida nunca pára. Nunca vai estagnar, a não ser que eu faça muita força para isso.
Fases difíceis, tristes, de completa perda de parâmetros… E isso acontece todo dia. Eu me acostumei, ou talvez tenha me conformado com este ciclo. Mas a cada volta é diferente. E mais coisas vivo, sinto, aprendo.
Meu medo se torna força para continuar.
Lembranças…
Visões…
Olhares…
Propostas…
Escolhas.
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