Luz de Esperança II

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Querer estar conectado.

Ser continuamente “puxado” pelas redes…

Do cheio ao vazio. Do vazio ao cheio.

Sentir que há desconexão entre eu e o mundo, entre eu e as pessoas, tem duas faces: uma delas pode ser boa, a outra pode ser ruim.

Será ruim se não houver perspectiva do próximo passo a ser dado, ou se não houver uma “mão amiga” realmente verdadeira e fiel para guiar.

Será boa se houver o mínimo interesse em avançar corajosamente e, melhor, se houver uma “luz no fim do túnel”: a fé e a esperança.

Avançar… avançar é natural, pois o tempo não para e o existir também não. Mas para onde se avança… isso depende da intensidade e da qualidade da força interior.

A desconexão aparente pode nos fazer sentir um vazio… como se houvesse um espaço muito grande do qual não se sabe bem como utilizar. É como ser muito rico mas não ter alguém para compartilhar dessa riqueza.

É necessário observar-se, obedecer-se e respeitar-se.

É necessário amar-se. E também estabelecer regras para não se perder.

Será muito importante reconhecer os próprios avanços, também não deixar passar as falhas. É necessário observar-se e e ser como aquele melhor companheiro, que nas horas difíceis o incentiva e eleva.

Ao nível da consciência espiritual – que engloba razão e sentimento – pode ser que chegue o momento no qual haja total perda de fé, amor e esperança… O mundo todo parecerá insuficiente para nutri-lo ou para preencher este “vazio interior”. O mundo parecerá também descarregado e sem muitas perspectivas de rejuvenescer ao ser…

A consciência descarregada de pureza e de energia vital (des-animada), identifica-se com a superficialidade e com as incoerências de objetos, ações e pessoas ao redor.

Nada mais restará, senão um profundo silêncio e uma imersão em si mesmo.

Como que parecendo estar tentando nadar em meio a uma densa lama, cada um recorrerá ao fiozinho de fé interior que conecta a seres, ou entes, superiores, elevados… àqueles seres profetizados como libertadores do mal.

Esta será a “luz no fim do túnel”, como o sol, que ao nascer pela manhã, traz felicidade por distanciar da obscuridade da noite.

Será um Único Ser Supremo ao qual direcionaremos a atenção. Em Sua vibração de consciência pura, pacífica e acolhedora, cada um se sentirá preenchido e dali não irá mais querer sair, como um bebê no colo de sua mãe.

 

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