Nossa busca por uma experiência verdadeira e mais duradoura de paz e “sentido” em nossas vidas em geral é o que nos leva a praticar meditação.
A meditação é a ação de conduzir a mente a um estágio mais profundo de experiências, capazes de resgatar do fundo da alma seus potenciais adormecidos, como paz e estabilidade, fé e coragem, amor e leveza, poder e pureza.
A mente, ao ser deixada “solta”, sem orientação, pensa o que estiver mais à superfície, absorve sentimentos e vibrações de qualquer qualidade e é facilmente influenciada por atrações por meio dos sentidos físicos e por desejos em aquisições temporárias. Deste modo, a mente bagunçada é que assume o comando de nossa vida e causa ainda mais confusões.
Por isso, é fundamental dar exercícios a ela, para condicioná-la (como a um atleta) a seguir um fluxo que nos proporcione mais benefícios e elevação.
Podemos fazer esses exercícios em pequenos intervalos ao longo do dia, além dos momentos mais longos de manhã e a noite. Assim, estaremos “sempre prontos” para lidar da melhor maneira com as diversas cenas que a vida nos traz a cada segundo.
Vamos à prática!
Prática nº 1: Aplicar um ponto final em um segundo
Ao levar minha atenção ao fluxo mental de pensamentos e sentimentos, me posiciono como um observador deste fluxo, me mantendo desapegado do turbilhão.
Percebo que são pensamentos relacionados a dúvidas, inquietações ou memórias passadas… esses pensamentos consomem minha energia… eles são desnecessários, excessivos…
Em vez de entrar nesta teia, aplico um freio, como um ponto final, nessas longas histórias mentais… substituo as perguntas “o quê?”, “por quê?”, “como?”, por um ponto final, que representa minha total estabilidade e paz interior…
Me experimento como um pequeno ponto de energia consciente, localizado no centro da testa e apenas experimentando… PAZ
Encerro as narrativas da mente com o seguinte ponto de apreciação da vida: “tudo o que aconteceu foi bom, tudo o que está acontecendo é bom e o que está por acontecer é ainda melhor!”
Veja também: Exercícios mentais II: sou aquele que dá vida ao corpo
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