Certamente já ouvimos algo sobre anjos e suas características, podemos já ter chamado alguém ou já termos sido chamados de anjo. Qual a possibilidade de isso se tornar real?
Compartilho alguns revolvimentos que fiz a partir do conhecimento do Raja Yoga, ensinado pela Universidade Espiritual Mundial Brahma Kumaris, na qual sou estudante regular desde 2012.
1. Observador desapegado
Apreciar as “cenas da vida” a uma certa “distância”, ou seja, com o mínimo de envolvimento emocional.
Isso representa que internamente há uma postura mental sustentada por uma consciência espiritual, pura, a consciência de alma, como costumamos dizer.
Eu então me percebo como um ser que está interpretando um papel no mundo, me des-identificando com a personalidade que molda esse personagem. A partir desse olhar neutro, consigo pouco a pouco me distanciar das situações as quais esse personagem está envolvido no dia-a-dia.
Assim, olho para as situações a partir de um ângulo maior, compreendendo como elas se iniciaram, como estão se sustentando e que resposta eu devo dar a elas no momento presente, avaliando as consequências com clareza.
2. Doador de bons sentimentos
Os anjos são lembrados por serem puros e benevolentes. Eles sentem misericórdia de todos.
Ao verem tristeza e sofrimento, eles não absorvem aquilo, mas sim permanecem próximos, iluminando a mente daqueles que entraram em escuridão, aquecendo os corações daqueles que esfriaram seus sentimentos.
Os anjos nunca esgotam sua luz. Pelo contrário, quanto mais iluminam, mais iluminados ficam.
3. Leves e luminosos
A atuação dos anjos é silenciosa, não sentem necessidade de dar longas explicações, de contar histórias mirabolantes: anjos são naturalmente leves e despreocupados.
As vestes claras e as asas representam o movimento, o “seguir adiante”, não se detendo a um momento do passado ou a uma pessoa em especial.
Anjos são livres, não acumulam memórias nem pensamentos em si. Eles não prolongam nada negativo, pelo contrário, onde quer que vão levam luz de paz e sabedoria, que instantaneamente termina com a escuridão.
4. Mensageiros de Deus, guias e protetores
Anjos são seres celestiais, atuantes entre o “Céu” e a “Terra”, intermediários na comunicação entre Deus e os humanos.
Trazem mensagens de coragem e esperança àqueles que já estão cansados de procurar por um caminho e que perderam a fé.
Levam os lamentos e choros angustiados dos humanos a Deus e retornam radiantes de amor e paz.
Suas cornetas celestiais anunciam o momento de os humanos despertarem a consciência para sua verdadeira natureza espiritual e de abandonarem de vez todos os seus apegos ao mundo que está passando por uma grande transformação.
5. Estágio mais elevado de consciência
Anjos são aqueles que atingiram seu grau máximo de plenitude. Não são vítimas de enganos, falsidades, e não possuem vícios.
Alcançaram o nível de conquistadores de fraquezas e por isso são vitoriosos e triunfantes sobre o mal.
Um anjo é aquele que alcançou a espiritualidade em seu sentido mais profundo: a de ser o espírito e não mais o corpo, ou seja, já não carrega mais qualquer vestígio de consciência física e de posses: está totalmente presente em espírito.
6. Serenos e pacíficos
Como seria a mente de um anjo?
Provavelmente livre de pensamentos antecipados, desnecessários.
O que quer que um anjo pensasse seria puro e positivo. E cheio de paz.
Poderia ser visto na expressão de sua face, sempre serena.
Vídeo inspirador: “De humano a anjo em 18 passos.”
Com texto de Anthony Strano, falecido membro da Brahma Kumaris na Grécia e autor de diversos livros sobre Espiritualidade e Meditação.
https://youtu.be/NFsgMFPYbWE
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