
Ao assistir a um filme podemos nos divertir, nos assustar, nos emocionar, mas no fundo sabemos que não passa de um filme, uma ficção detalhadamente criada em muitos aspectos, desde a escolha dos atores à definição do enredo, dos personagens, da trilha sonora, iluminação e cenários, sem falar nas edições.
Quando tomamos essa consciência de que o filme não passa de uma grande criação, ou produção, e não a realidade, então nos desconectamos das variadas emoções e conseguimos nos divertir e apreciar toda a engenhosidade por detrás das cenas.
Da mesma maneira, se eu me perceber como um ser espiritual que está desempenhando um papel nessa existência física, conseguirei me manter estável diante das variações de situações que se apresentam e conseguirei encontrar algum sentido por trás de tudo, entendendo o enredo maior e não só aquele pequeno trecho do filme. Isso pode acontecer quando me coloco como o expectador do filme da vida, observando minha própria atuação nela.
Esse exercício me torna desprendido, leve, irá me entreter e não me abater. Terei mais sabedoria ao retornar ao palco e atuar como um personagem deste grande filme da existência (o drama).

























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