[escrito no meu antigo blog “Mariana e a Flor de Lótus”, em 15/01/2007]
Algumas coisas que aconteceram comigo há alguns anos hoje estão voltando.
Na realidade, acho que nunca se foram, mas ficaram latentes. Quando não se tem segurança, confiança, ou certeza do que se deve fazer, é melhor esperar e respirar… porque isso trará a tranquilidade necessária para seguir no caminho certo. Acredito que certas “paradas” são necessárias… o ser humano precisa delas para se fortalecer.
Penso que não se pede confiança, apenas ela existe ou não. Penso que só se ama se existe amor e que só se acredita em alguma coisa se você acredita nessa uma coisa! rs O que acontece é que às vezes eu me vejo como que me obrigando, ou me forçando a agir, ou a pensar de uma maneira que é artificial, ou seja, que não vem do que eu sinto, mas do que uma outra pessoa quer que eu sinta.
Eu não sei o que outra pessoa realmente sente, ela pode estar se enganando e com isso quer que outros se enganem tanto quanto ela, porque aí, sendo dois os enganados (e que daqui a pouco podem ser quatro, dez, vinte…) a mentira se torna tão presente e aceitável por todos que fica mais fácil aceitá-la e acreditar que ela é a verdade… confusões… que só geram infelicidade. A sociedade é mais ou menos isso: um jogo de confianças.
Por isso, saber o que se sente, com a maior sinceridade possível, para mim é essencial. É a clareza básica que permite o engate perfeito entre tudo… o bom funcionamento de você e que permitirá o bom funcionamento do mundo: pelo menos você já começou, entende? Se nem você começar, como quer que isso parta dos outros?
Bem… as coisas que estão voltando: elas são sensações, observações, percepções do que acontece aqui em meu torno, do que se passa na minha cabeça, do que tem chegado à mim… os acessos, as portas que estão novamente se abrindo… e isso acontece primeiramente porque eu abri a minha porta, eu permiti que entrasse quem fosse e saísse quem quisesse também…
Quando entende-se a liberdade, de pensar, sentir e agir… tanto minha quanto dos outros, não se quer interromper os fluxos, as correntes… eu tenho deixado as coisas acontecerem por si mesmas. E com a observação delas é que me entendo.
Não estou sozinha, nem você está, e nem ninguém neste mundo.
A segurança, o amor e a confiança surgem quando você simplesmente os demonstra. Fazer o que se pensa como essencialmente bom, ou certo, ou verdadeiro, é abrir as portas.
As portas estão se abrindo novamente para mim. Sempre se abriram, é que a confiança agora é extremamente maior.
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