
Hoje tive uma percepção nas entrelinhas dos acontecimentos: a de que a vida gentilmente traz de volta, como uma onda do oceano, uma memória que se conecta a um erro passado.
Num primeiro momento essa onda vem leve, apresentando a verdade diante de nós, para que, com nossa própria humildade e honestidade, possamos reconhecer determinada atitude como um erro e que tenhamos a chance de mudá-la silenciosamente, desde nossos sentimentos.
A verdade se apresenta a nós assim como quando uma criança furta algo… um adulto que realmente tenha compaixão e fé de que aquela criança pode mudar, jamais apontaria o dedo a ela, jamais a humilharia diante de outros. Ele daria a chance de que, anonimamente, ela pudesse devolver o que furtou em um local específico.
A cura de uma atitude errada não vem da culpa, mas sim do auto-reconhecimento de que aquilo não faz parte do eu, de que aquilo nos causa desconforto.
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