Eu

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[escrito em 13 de dezembro de 2011]

 

 Às vezes sinto que eu não sou desse mundo,

que esse mundo não é pra mim,

que não faz sentido.

 

me sinto bem quando estou sozinha,

quando não preciso me preocupar em estabelecer relações, amizades por aparência…

 

sinto o que sinto…

é profundo e sincero pra mim

 

quando não me sinto bem em algum lugar, e com algumas pessoas…

sei que não preciso me forçar a ter essas “conexões”…

 

só quero viver a minha verdade sincera,

e estar em paz.

–*–

 

o mundo vem passando por muitas mudanças…

isso sempre foi e sempre será.

 

estou nele… o corpo físico…

mergulhado e recebendo influências por todos os lados…

 

sinto-me…

internamente e o que sou, como algo tão verdadeiro, que não questiono

–*–

 

às vezes acho que nada

mais daqui me interessa,

que não preciso de nada

de material pra viver…

–*–

 

analiso se não tem a ver com o viver espiritual,

o que vai além deste tempo e espaço físicos,

além deste corpo…

 

como se eu tivesse vontade de estar,

de não tentar mais me encaixar em regras, padrões, estilos…

 

parece que assim está tudo bem

e na meditação me sinto

sempre melhor,

acolhida, compreendida…

 

dessa forma, não entendo com total clareza o participar de revoltas,

o insultar governantes…

 

pois penso que se cada um se voltasse um pouco mais para seu Eu interior…

encontraria a paz, o amor, a sabedoria…

 

e não externaria atitudes

e pensamentos violentos…

 

dizem muito sobre 2012…

como o final de uma “Era”…

 

na Brahma Kumaris diz-se que estamos passando pela etapa de transição entre a Era do Ferro (mundo materializado) e a do Ouro (o mundo incorpóreo de pureza*)…

antes dessa mudança, no entanto, existe o momento em que todas as almas retornam ao “lar das almas”…

Sinto que a meditação me traz e continuará trazendo respostas a certas dúvidas…

 

tenho tido acesso ao conhecimento de teorias diversas sobre o assunto…

a primeira pessoa nessa vida a me introduzir certas informações a esse respeito foi meu avô…

é interessante pensar no tanto de coisas que ele me falou sobre civilizações antigas e mistérios da humanidade e da vida,

é interessante pensar que ele conversava comigo desde que eu era muito novinha, muito criança…

como se confiasse muito em  mim e como se precisasse aproveitar todo o tempo disponível para repassar esses conhecimentos…

talvez eu tenha uma missão importante relacionada a esse momento.

 

Não quero me tornar orgulhosa,

me achar algum tipo de “deus na Terra”,

apenas quero continuar nesse caminho, atenta…

atenta a quem me traz sabedoria, “despertares”, exemplos de vida…

 

quero estar “acesa”, “iluminada” como um farol e sã das decisões que tomo…

em equilíbrio do que sinto internamente e do que faz sentido no mundo…

–*–

já tive vontade de ser freira, mendigo, faxineira…

ou talvez é que eu tenha me sentido nesses “papeis” quando criança…

 

ser freira: ajudar

mendigo: estar livre

faxineira: trabalhar

O caminho está em mim.

__________________

*correções feitas agora, que tenho maior entendimento de alguns assuntos do Raja Yoga.

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