Ao observar mais a natureza e seu ritmo, mais lento, silencioso e harmonioso do que o ritmo que estamos acostumados a ver nas cidades, abrimos uma cortina para olhar ao próprio eu.
Ganha-se sensibilidade maior ao desenvolver respeito ao tempo de mudança, de crescimento, de regeneração do que se chama natureza.
Encontramos uma chave que é a da nossa dependência física com relação a tudo que o mundo nos oferece com abundância: o ar, a água, os alimentos, a limpeza…
Através da percepção e valorização deste relacionamento, parece que dentro de nós brotam sentimentos bonitos, elevados. Um novo olhar para o futuro, inspirado nos ciclos de vida, traz esperança de que há algo muito bom mais a frente, algo como um paraíso…
Silêncio, verdade, essência nos aproximam do preenchimento interior, espiritual. Vamos perdendo o medo de estarmos a sós conosco mesmos, de olhar abertamente à própria história e de acreditar em um caminho que leve à completa harmonia, ainda que seja um caminho somente desenhado e percorrido por mim, em minha mente e memória.
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