2. Essencial e poderoso: alimentar-se com simplicidade.
Ao abrirmos revistas sobre saúde e alimentação, é comum encontrarmos informações sobre a quantidade de calorias, vitaminas e minerais de cada alimento e informações tais como: “se combinarmos este alimento com aquele, teremos um resultado x, mas se for com outro, o resultado pode ser prejudicial”…
Informações como essas podem ser úteis, mas podem nos tornar tão preocupados com detalhes que até podemos desistir de fazer alguma mudança na alimentação após certo tempo, ou nem mesmo começamos.
Há pessoas que, com poucos recursos financeiros ainda assim alimentam-se bem e são saudáveis. No entanto há aqueles que, mesmo tendo uma condição financeira excelente e acesso a informações, não conseguem manter uma boa saúde.
Dizem que a melhor maneira de garantir uma boa alimentação é montar um prato bem colorido e variado.
Nossa alimentação não precisa ser complicada. A mente precisa manter-se limpa e em paz… como isso seria possível criando-se tantos pensamentos apenas para montar uma refeição?!
A simplicidade a que me refiro não significa consumir os alimentos mais baratos ou de rápido preparo (como sanduíches, congelados, enlatados e industrializados). Simplicidade relaciona-se a um estado interior de pureza, no qual não há o desejo de provar seu valor ou suas habilidades naquilo que se faz, mas sim tem a ver com leveza e espiritualidade no modo de ser. Onde há simplicidade verdadeira não há arrogância, nem mesmo com relação a própria simplicidade…
É comum ouvirmos sobre pessoas com “atitudes conscientes” na alimentação, mas que no entanto criam uma visão depreciativa com relação àqueles “outros” que não são adeptos daquela conduta “consciente”. Assim, cria-se um distanciamento arrogante e preconceituoso entre pessoas, contrariando o conceito de ser uma atitude “consciente”.
Que os meus valores não sejam corrompidos no ato de me alimentar.
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